A CARTA QUE NÂO TE ENVIEI
Ainda está guardado no baú dourado
A carta que não te enviei.
Toda manchada pelo pranto;
É a prova que muito te amei.
Papel já amarelado pelo tempo
A carta inda guarda tanto sentimento.
No coração cada palavra não adormeceu.
Os anos passaram você não apareceu.
Você sabia que era o meu tesouro de amor...
Teria dúvida... Ou era galanteio e falsidade?
Não, interrogar não aliviava a dor...
A carta não o enviei, ficou só a saudade.
O baú dourado fica na cabeceira
Leio a carta de madrugada.
Cada palavra foi decorada.
Ainda te chamo e o vazio não responde nada.
Quem sabe um dia você ainda lerá intrigado
Talvez alguma lágrima... Queira sair
E assim recordando...
Para o coração não pode mentir.
Hortência Lopes
Hortência Lopes
Enviado por Hortência Lopes em 30/05/2010
Alterado em 16/09/2014
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