O meu verso é do universo de palavras
Ecoam nos ouvidos parece canção.
Exalam lirismo e acordes de violão.
Vira serenata em noite de luar,
Quando o poeta começa seus versos cantar.

As palavras são seu alimento
Fortalece e dá sustento.
É remédio para o corpo inteiro,
Um calmante natural homeopático,
E um estimulante hepático.

Os neurônios fazem novas vibrações
As rimas as entonações.
Os poemas nos viram do avesso.
E curam com sucesso.
A dor embutida no ego.

Num conjunto harmônico
É um bio-tônico.
A vida fortalecida pela poesia.
Que tem o dom de restaurar.
E uma melodia feliz cantar.

Em baixo da janela
Canta e declama as poesias.
Libera amor e fantasias.
E os versos alimentam a paixão,
E cura a solidão.

Hortência Lopes